A Universidade Federal de Sergipe (UFS), por meio do Grupo de Pesquisa em Tecnologias, Educação e Linguística Aplicada (TECLA), lançará, no próximo dia 10 de abril, o Centro Internacional de Pesquisa em Inteligência Artificial AI Worldwide: Education, Language & Society.

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O mais novo laboratório multiusuário da área de Humanidades da UFS será vinculado ao Departamento de Letras Estrangeiras (DLES) e ao Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGED), sob a coordenação do professor Paulo Boa Sorte.

Em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Tecnologias da Inteligência e Design Digital da PUC-SP, o espaço de pesquisa sobre IA com abrangência internacional reunirá mais de 25 pesquisadores de 12 países de todos os continentes.

“O objetivo é mobilizar universidades de todos os continentes para explorar perspectivas interdisciplinares e diversas sobre como a IA tem permeado várias áreas especializadas, interagindo com a educação, linguagem e sociedade,” explica Paulo Boa Sorte.

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Os três eixos da iniciativa visam promover a pesquisa internacional colaborativa, desenvolver o conhecimento interdisciplinar e discutir questões éticas sobre o uso da inteligência artificial, principalmente na educação.

“Além da pesquisa em si, estamos comprometidos em promover considerações éticas em todas as discussões sobre tecnologias de IA, garantindo que contribuam positivamente para a educação, descolonização, diversidade linguística e equidade social,” ressalta o pesquisador.

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As atividades do Centro, de acordo com Paulo Boa Sorte, vão envolver desde a colaboração em projetos de pesquisa e o desenvolvimento de workshops e seminários, à realização de missões de estudo de alunos e professores entre os países parceiros.

TECLA

Atualmente o Grupo de Pesquisa em Tecnologias, Educação e Linguística Aplicada reúne 17 pesquisadores dos cursos de licenciatura em Letras Português-Inglês e Letras-Inglês; e de mestrado, doutorado e pós-doutorado do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFS.

Inês Cortes é uma das pesquisadoras do Tecla. Professora de Inglês na rede estadual de ensino em Sergipe há 10 anos, ela ingressou no doutorado em Educação da UFS, a fim de investigar os impactos da inteligência artificial no ensino-aprendizagem de língua inglesa.

"A partir da minha experiência na sala de aula, resolvi avaliar e entender os impactos do uso de ferramentas de inteligência artificial na autonomia da aprendizagem dos meus alunos," pontua a doutoranda.

Internacionalização

De acordo com o pró-reitor de Pós-graduação e Pesquisa da UFS, professor Lucindo Quintans Júnior, a criação do Centro Internacional de Pesquisa em Inteligência Artificial AI Worldwide contribuirá para o processo de internacionalização da Universidade.

"É com muita alegria que apoiamos a construção desse espaço na UFS para discussão da inteligência artificial de forma abrangente, transitando na fronteira do conhecimento humano e fortalecendo as pesquisas em diversas áreas," destaca o pró-reitor.

Josafá Neto

comunica@academico.ufs.br