Ter, 08 de março de 2022, 08:45

Projeto de dança para idosos procura estabelecer práticas saudáveis e orientações para familiares
Ação é desenvolvida pelo Departamento de Fisioterapia do campus de Lagarto
Participantes devem estar acima dos 60, aptos a caminharem de forma independente, entenderem os comandos e vacinados contra a covid-19.  (fotos: arquivo pessoal)
Participantes devem estar acima dos 60, aptos a caminharem de forma independente, entenderem os comandos e vacinados contra a covid-19. (fotos: arquivo pessoal)

Com o objetivo de proporcionar aos idosos de Lagarto um envelhecimento saudável e os orientar e a seus familiares sobre os benefícios dos exercícios físicos, a professora do Departamento de Fisioterapia Júlia Guimarães Reis da Costa desenvolve o projeto de extensão “Oriente-se, movimente-se e não caia”.

“A iniciativa partiu de mim. Eu ficava inquieta, no sentido de tentar trazer de alguma forma uma atividade que proporcione benefícios para os idosos”, explica a docente do campus de Lagarto.

“Um dos motivos que levou à criação do projeto foi o fato de a dança ser uma atividade motivante e lúdica que proporciona enormes benefícios para o público idoso, além disso existe uma pequena oferta de atividade de promoção de saúde para esse público. Esperamos que com a dança a gente possa proporcionar esses benefícios físicos e funcionais”, complementa.


Professora Júlia Costa: dança como atividade motivante e lúdica que proporciona benefícios à saúde.
Professora Júlia Costa: dança como atividade motivante e lúdica que proporciona benefícios à saúde.

A intervenção terá a duração de 12 semanas. Para os que não puderem participar, será fornecida uma cartilha com orientações de exercícios simples.

O projeto traz consigo ainda a preocupação em alertar sobre os fatores de risco para a queda e contribuir na atenção primária em saúde, procurando fortalecer os vínculos entre a comunidade, os órgãos municipais de saúde e a UFS.

As atividades tiveram início em outubro de 2021 quando foram realizadas as capacitações dos bolsistas para avaliação dos idosos e instrução na dança.

Há seis alunos de Fisioterapia, quatro como bolsistas voluntários e dois como remunerados advindos de um edital conjunto das pró-reitorias de Extensão (Proex) e de Assistência Estudantil (Proest). Conta ainda com a colaboração de um agente comunitário de saúde atuando na comunicação do projeto com o seu público, formado por dez idosos.


Bolsista Francisco Mariano: atuação em equipe e experiência prática ajudaram a perceber as necessidades dos idosos de Lagarto.
Bolsista Francisco Mariano: atuação em equipe e experiência prática ajudaram a perceber as necessidades dos idosos de Lagarto.

Eles devem estar acima de 60 anos, aptos a caminharem de forma independente, entenderem os comandos a serem passados e devidamente vacinados contra a covid-19.

“A partir do projeto os discentes terão a oportunidade de experimentar a relação com o público idoso, aprofundando ainda mais os conhecimentos teóricos e práticos que envolvem as temáticas abordadas, como: a dança, o envelhecimento, as orientações, os exercícios e a prevenção das quedas, além da oportunidade de participarem de alguns eventos apresentando o projeto, e tudo isso serve como uma bagagem e uma experiência enriquecedora no futuro profissional de todos eles”, relata Júlia.


Projeto traz ainda a preocupação em alertar sobre os fatores de risco para a queda e contribuir na atenção primária em saúde.
Projeto traz ainda a preocupação em alertar sobre os fatores de risco para a queda e contribuir na atenção primária em saúde.

O discente Francisco Mariano está no terceiro ciclo de Fisioterapia e participa desde 2020, ainda quando o projeto vinculava-se ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic). “Participar do projeto me agregou muito como aluno e como pessoa. Atuar em equipe e ter uma experiência prática com os idosos da comunidade me ajudaram a perceber melhor as necessidades em saúde da população idosa de Lagarto. Sem dúvidas me sinto muito mais preparado para os estágios que estão por vir e parte disso eu atribuo ao projeto”, diz.

“Acho que todos os discentes deveriam participar ao menos de um projeto de extensão durante a graduação. Além de enriquecedor em termos de conhecimento técnico e científico e da experiência prática proporcionada, a satisfação pessoal é incrível”, conclui.

Verônica Soares (bolsista)

Luiz Amaro (edição)

comunica@academico.ufs.br


Atualizado em: Ter, 08 de março de 2022, 08:55
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