Divulgar produtos audiovisuais referentes às ações de pesquisa e ensino do Programa de Pós-Graduação em Arqueologia (Proarq) da UFS. Esse é o objetivo do projeto Proarq Audiovisual coordenado pelos professores Leandro Duran e Daniela Klöker. Busca-se o registro e a divulgação da produção científica exercida pelos docentes e discentes aproximando, assim, diferentes públicos com a pesquisa arqueológica.

Em 2020, com a pandemia, o projeto começou a usar lives no YouTube e Instagram para alcançar ainda mais o público. Nelas, os integrantes discutem com convidados temas relacionados à área. A equipe utiliza também o Facebook para compartilhar suas atividades.

Para o coordenador do Proarq, professor Bruno Ranzani, a pandemia colocou as redes sociais ainda mais em evidência por aproximar os corpos docente e discente impedidos do contato presencial, além do público que não faz parte da comunidade acadêmica da UFS.

“Conseguimos mobilizar pessoas do programa, da graduação, formados, então foi muito legal, pois conseguimos focar em vários temas muito importantes e também ter contato com pessoas que estudam arqueologia em diversos locais do país. Além disso, criamos matérias que podem ser usadas em sala de aula”, comenta.

De acordo com o participante do projeto Luis Felipe Freire Dantas Santos, o intuito da iniciativa para além de produzir vídeos das ações do Proarq consiste também em mostrar a estrutura da universidade no que tange à pesquisa arqueológica.

“Entrei como produtor audiovisual e construtor da identidade visual. Na pandemia, precisamos mudar o formato para algo mais dinâmico através de lives e mídias sociais para uma divulgação mais rápida e eficiente”, explica.

“É um projeto que tem uma certa incipiência, pois pretendemos no futuro, assim que a pandemia normalizar, gerar oficinas para inserir outros produtores audiovisuais para gerar novos multiplicadores de divulgação científica", completa.

Luis Felipe defendeu sua tese no Proarq em 2020 sob orientação do professor Gilson Rambelli com o tema “Vapor de transporte madeira: arqueologia marítima histórica da Revolta da Armada de 1893”. Ela ganhou a menção honrosa no 2º Prêmio Excelência da Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB).

“A menção se dá pelo reconhecimento do trabalho acerca da cultura material submersa brasileira e pelos desdobramentos da pesquisa, a exemplo do registro documental da embarcação estudada e das imagens de varredura lateral por sonar, executados com destreza. Nesse sentido, a dissertação revela uma pesquisa original e relevante para a Arqueologia no Brasil”, diz a SAB.

Maria Rodrigues (Estágio Supervisionado em Jornalismo)

Luiz Amaro (edição)

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