Discutir com especialistas os aspectos relacionados aos problemas mais comuns do paciente crítico. Esse é um dos objetivos do projeto de extensão Liga Acadêmica de Medicina Intensiva (Lamil) do campus de Lagarto. Essa discussão possibilita ao aluno a aplicação de conceitos originários da sala de aula na prática, quando estão em contato com o paciente na UTI do Hospital Universitário de Lagarto (HUL), desenvolvendo suas habilidades, competências e atitudes.
O projeto contempla graduandos de Enfermagem, Fisioterapia, Fonoaudiologia e Medicina.
"O objetivo do projeto é proporcionar a todos esses alunos desses cursos uma maior aproximação com esse paciente crítico desde o reconhecimento de um paciente grave até a forma como a gente vai abordá-lo. E nessas várias disciplinas, da Enfermagem, Fono, Fisio e Medicina, [distinguir] qual o papel de cada um, sabendo realmente trabalhar em equipe. Acho que essa é uma das coisas mais importantes, que é a interdisciplinaridade que a liga traz”, explica professora do Departamento de Medicina (DMEL) Cátia Justo.
Além de Cátia, que é médica intensivista e coordenadora da liga, a equipe conta com a colaboração dos professores Eduesley Santana (Enfermagem), que também coordena a liga, Danielle Ramos Domenis (Fonoaudiologia) e Telma Cristina Fontes Cerqueira (Fisioterapia). Consta ainda a colaboração de docentes das áreas da Oncologia, Nefrologia, Infectologia, Radiologia, Cardiologia e Emergência.
Ação na comunidade
O projeto pretende desenvolver algumas atividades junto à comunidade da região. Essas ações, segundo o professor Eduesley, parte da metodologia freiriana segundo a qual inicia-se do saber pré-existente dos presentes.
“Desse modo, a comunidade também se beneficia das melhores evidências científicas disponíveis para o seu tratamento. Além disso, a atuação multidisciplinar, que é a premissa da ação de extensão, aumenta a qualidade assistencial por conta da junção de diferentes saberes”, comenta.
“A nossa ideia é levar para a comunidade um conhecimento atualizado sobre vários temas, como covid-19, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico, hemorragia e crise convulsiva. Enfim, alguns quadros que ela pode reconhecer e o que que ela pode fazer para que esse paciente tenha seu quadro minorado, evitando qualquer complicação maior. O que fazer quando a gente está diante de um paciente grave? Então, é isso que a gente também vai estar discutindo com a comunidade”, finaliza Cátia.
Jaynne Pereira (Estágio Supervisionado em Jornalismo)
Luiz Amaro (edição)
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