Uma aula mais concreta e menos abstrata. Mais atrativa, palatável, e menos teórica. Esse é um modelo que muitos profissionais da educação procuram impor na busca pelo conhecimento e atenção dos alunos. Muitas vezes, porém, faltam-lhes materiais de apoio.

Projeto coordenado pela professora Aline Oliveira, do Departamento de Biologia (DBI), procura divulgar e popularizar a ciência por meio de moldes elaborados no Laboratório Multiusuário para o Desenvolvimento Integrado de Dados e Tecnologias (Didatec) do DBI.

Os materiais são criados de acordo com a necessidade das escolas ou quando há necessidade dos professores. São eles: jogos didáticos, estruturas de biscuit que simulam seres vivos, morfologias, genética, evolução etc. Os materiais ficam disponíveis no laboratório para empréstimos e consultas.

O projeto “apresenta uma aprendizagem mais palpável, sobretudo para as ciências biológicas que apresentam termos muito abstratos”, explica Aline.

A coleção pode ser utilizada tanto pela comunidade acadêmica quanto por professores de fora da UFS.

Participação de licenciandos

Discentes de Ciências Biológicas participam da iniciativa. Eles estão envolvidos no Projeto de Apoio Pedagógico ao Licenciando na Escola (Prolice), que tem por finalidade prestar apoio a estudantes da educação básica por meio da inserção desses licenciandos no cotidiano de escolas da rede pública.

Essa participação gera uma riqueza para a carreira dos futuros professores de Biologia, como reforça a professora Aline. “A importância se dá devido a imersão e inserção na educação básica e nos seus desafios, gerando um aprendizado que eles irão levar para toda vida profissional”.

Sobre os alunos das escolas públicas que fazem uso dos moldes, ela diz que “o projeto proporciona uma melhor absorção dos materiais didáticos, favorecendo o conhecimento sensorial, e não somente de termos, trazendo o conhecimento científico para a realidade do aluno”.

Para a licencianda Adeliane Alves, o projeto “abriu uma gama de possibilidades e ajudou no meu desenvolvimento acadêmico, pois no laboratório produzimos os materiais e também recebemos doações, o que enriquece ainda mais nossa coleção e assim podemos trabalhar melhor, alcançando mais escolas que tenham escassez desses materiais”.

Para conhecer mais sobre o projeto, acesso o Instagram no @didatec.ufs

Maria Rodrigues (Estágio Supervisionado em Jornalismo)

Luiz Amaro (edição)

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