Ter, 31 de agosto de 2021, 14:16

Conheça o jardim sensorial do Departamento de Biologia
Espaço propõe experiência guiada com foco nos sentidos
Espaço fica no próprio DBI, no campus de São Cristóvão. (fotos: Schirlene Reis/Ascom UFS)
Espaço fica no próprio DBI, no campus de São Cristóvão. (fotos: Schirlene Reis/Ascom UFS)

Espécies de diferentes famílias dispostas em espaço acessível para todos, inclusive portadores de necessidades especiais. Esse é o jardim sensorial desenvolvido pelos alunos de Ciências Biológicas, sob coordenação da professora Aline Oliveira.

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Criado em 2018, fica no Departamento de Biologia (DBI), campus de São Cristóvão. Pretende promover a interação entre os discentes e a comunidade externa através da natureza, além, claro, de desenvolver o estímulo sensorial.


Jardim promove interação entre discentes e comunidade externa.
Jardim promove interação entre discentes e comunidade externa.

Aline conta que o projeto surgiu a partir de seus estudos relacionados à educação ambiental: "pilar importante na formação humana, cidadã e consciente", diz.

“O jardim configura-se como um espaço de educação não formal onde os visitantes podem apreciar a natureza através dos sentidos, além de reviver memórias afetivas de algum período da vida ou criá-las a partir da experiência neste ambiente”, declara a professora.

“Trata-se de um local que objetiva proporcionar prazer, lazer, obter mais contato com a natureza, criar harmonia com o meio ambiente e possui, também, o objetivo de buscar contribuições teóricas acerca da temática morfologia das plantas”, complementa.

Conexão com a natureza


Jardim configura-se como um espaço de educação não formal.
Jardim configura-se como um espaço de educação não formal.

A estudante de Ciências Biológicas Adeliane Alves da Silva, do 9° período, conheceu o jardim ao iniciar no projeto de Elaboração de Material Lúdico para Alunos com Deficiência, em 2019.

“As sensações que experimentei ao trabalhar no jardim me promoveram bem-estar emocional (...), esse contato direto com a natureza. Enfim, os jardins têm funções variadas e ajudam a desenvolver os sentidos em pessoas com esses tipos de limitações”, afirma.


Espécies de diferentes famílias encontram-se dispostas no lugar.
Espécies de diferentes famílias encontram-se dispostas no lugar.

“Como aspirante a educadora, essa conexão com a natureza e a bagagem de conhecimento adquirida são uma contribuição muito valiosa em minha formação acadêmica. Acredito que todos em determinado momento temos que vivenciar essas sensações, seja em uma visita, seja para realizar uma aula em um ambiente de natureza, a céu aberto”.

Visitação suspensa


Visitações estão suspensas por conta da pandemia.
Visitações estão suspensas por conta da pandemia.

As visitações estão suspensas por conta da pandemia, e não há previsão para retorno já que as atividades envolvem sentidos como paladar e olfato.

Antes, a visitação ocorria de forma guiada e assessorada pela equipe do Laboratório Multiusuário para o Desenvolvimento Integrado de Dados e Tecnologias de Ensino (Didatec).


"Proporcionar prazer, lazer e obter mais contato com a natureza", diz a professora Aline Oliveira, coordenadora do projeto.
"Proporcionar prazer, lazer e obter mais contato com a natureza", diz a professora Aline Oliveira, coordenadora do projeto.

“Vamos esperar a volta dos alunos para planejar com eles uma visitação diferente sem trabalhar com olfato ou paladar, assim as pessoas se mantêm de máscara, seguindo as medidas de precaução contra a covid-19. Só depois que traçarmos este plano iremos reabrir para a visitação”, diz Aline.

Mais informações sobre o projeto podem ser obtidas através do e-mail didatec.ufs@gmail.com. Visite a página no Instagram @jardimsensorialufs.

Verônica Soares (bolsista)

Luiz Amaro (edição)

comunica@academico.ufs.br


Atualizado em: Ter, 31 de agosto de 2021, 14:40
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